À descoberta dos trilhos

23 de Agosto pelas 8h55m, fomos dar um passeio de bike por caminhos desconhecidos e outros que é muito raro passar.
Resultado, uma manhã bem passada com uma queda da Sandra sem gravidade, a descida que normalmente costuma-se fazer a subir, em que poucos sobem montados, mas hoje quisemos ser diferentes e o resultado deu, numas escoriações e nódoas negras, tudo passa com o tempo ah...ah..., foram 3h15m bem passadas, com o calor a apertar e com direito a parar no café para refrescar, chegamos ao fim com 56Km e uns trocados com um total de 896 acumulado.
No final tivémos direito a ralhete dos meus pais por chegar tarde ao almoço, ah...ah..., aqui ficam as fotos do passeio.



















Até à proxima reportagem

À Conquista do Santuário de Fátima

Chegava o domingo e hoje principalmente saíamos cedo de casa, para tentar fugir à hora do calor, tínhamos combinado com um amigo ir fazer estrada, à muito que íamos falando, mas ele só gosta de andar em estrada e nós pelo campo, mas hoje fizemos-lhe a vontade e assim foi, encontrámo-nos perto de Torres Novas, saíamos em direcção a Fátima pois o intuito também era treinar e tentar fazer um ritmo de endurance, e resistência e lá seguimos nós, a velocidade tentávamos manter sempre a mesma, principalmente até ao Pafarrão, até ai a média rondava os 26kmh, quando começámos a subir e que subida, são quase perto do 3km sempre a subir em que tentávamos manter sempre a mesma velocidade, mas as maiores dificuldades apareceram quando o vento começou a soprar com mais força e empurrava-nos para o lado. Chegados às pegadas dos Dinossauros era tempo de gerir mais uma vez a velocidade mas ao mesmo tempo recuperar da subida. Ao fim de 1.15h já estamos junto ao Santuário de Fátima a fim de contemplar toda aquela beleza e com muita gente à espera da Missa, outras a pagar promessas enfim aquilo é um mundo.

Tirámos umas fotos de família e toca a andar pois não se podia parar muito tempo para o corpinho não arrefecer. Saídos dali fizemos o caminho inverso só que no Pafarrão seguímos em direcção à localidade das Lapas, e ai é um sobe e desce que nem vos conto, chegados às Lapas foi tomar rumo em direcção a Torres Novas e ainda passámos pelos Riachos para deixar o nosso colega e seguir a direcção ao Entroncamento.



No total fizemos cerca de 71Km em 3h16m, com um sorriso nos lábios em que o objectivo tinha sido cumprido e tinha sido um belo treino mas principalmente tivemos a companhia de um amigo que à muito tempo esperava por este momento.

Iº Passeio BTT de Oledo

Domingo, 9 de Agosto, era chegado o grande dia, tínhamos que sair cedo, havia uma viagem a fazer, e por volta das 6.15 da manhã saia-mos de casa em direcção a Oledo, uma bela povoação da Beira baixa, durante a viagem já deu para notar que os dias estão mais curtos pois fomos ver o nascer do sol em plena, A23.

Chegados a Oledo seguimos em direcção ao local da partida que ficava situada junto ao campo de jogos e era lá o secretariado. Chegados lá encontrámos logo caras conhecidas e com uma cara de sono de quem não dormia à muito a Beta, seguimos ao secretariado para levantar os frontais e ai foi rápido, de seguida voltámos a dar mais dois dedos de conversa até aparecer o amigo Manel, sempre em stress, é claro estava preocupado com o resultado do passeio pois a expectativa era muito e nada podia falhar, mas o grupo de Oledo estava no terreno a fazer os últimos retoques e nada ia falhar.


Deu-se a ordem para ir para o local da partida, logo ai nessa confusão ficámos a conhecer a malta da zona de Sintra, gente animada, eram 8.45 quando foi dada a partida, os primeiros saíram com uma velocidade que nem vos conto, esqueceram-se é que aquilo era um passeio mas enfim.

Entrados nos trilhos, o terreno estava seco e com muito pó, por vezes era impossível progredir com tanto pó no ar, não se via nada em certas alturas, mas no Btt é assim, estamos lá é para curtir, fomos progredindo e à medida que fomos andando fomos cruzando e falando com malta que estava lá para gozar o momento,

juntámo-nos a um grupo fantástico o pessoal do Fundão nada mais que os organizadores da Maratona BttGardunha, a partir dai foi por a conversa em dia, fomos andando até ao primeiro abastecimento que ficava em Proença-a-Velha, já contávamos com 20km já no abastecimento voltámos a encontrar caras conhecidas de volta das sandes, para quem queria comer, havia sandes de toda a qualidade, muito bom.
Saímos dali, começámos logo a subir pela calçada até entrar novamente nos trilhos e ficando com uma paisagem incrível, tínhamos a Serra da Estrela como pano de fundo o dia estava bonito, o calor sentia-se, mas o vento servia de ar condicionado.

Aproveitei para tirar umas fotos e a dado momento juntou-se o pessoal de Sintra, fomos mais um bocado na cavaqueira até que chegados a uma subida eles ficaram para trás, pois a noite anterior foi de festa e de cerveja e aquilo ia a carburar mal ah…ah…ah…, fomos andando até que ao km 31, mais coisa menos coisa, a Sandra começou a queixar-se que a corrente estava a trancar até que partiu, bom o que vale é que vai a ferramenta toda e nesse momento chegaram ao pé de nós os companheiros do Fundão a perguntar se precisava-mos de ajuda e eu disse que não, poderiam seguir que estava tudo bem, mas eles fizeram questão em ficar connosco, foi uma alegria sempre animados, corrente arranjada lubrificada e lá seguimos de novo apanhando uma belas paredes bem agradáveis de transpor, passámos pelo 2º posto de abastecimento, não parámos pois estávamos bem e não tínhamos necessidade de parar e continuámos em bom ritmo, não era muito forte mas a média estava boa para inicio de época, chegados já perto do final tínhamos uma descida espectacular bastante técnica, dali até à meta foi um instante, e chegámos com o pessoal do Fundão na maior cavaqueira à meta, a onde éramos esperados pelo meu filhote.

No total fizemos 41km e 735 de acumulado,com direito a 2 abastecimentos e postos de água pelo caminho
De seguida fomos apanhar o autocarro para nos deslocar para a zona de banhos que bem merecíamos, quando chegámos do banho já limpinhos, fomos até ao recinto de festas almoçar e dar dois dedos de conversa que é aquele momento que se faz amizades falando de tudo um pouco sobre o Btt, marcando novos passeios e ainda deu para estar com o Tiago pois ele estava de rastos e ao mesmo tempo contente por tudo ter corrido bem e não se ter aleijado ninguém. Antes de ir embora para casa voltámos a estar com a Beta e o Manel que estavam super cansados de toda aquela azáfama das festas de Oledo.

Quero agradecer à organização pelo magnífico passeio e pelo belo dia bem passado e divertido que nos propuseram.

Depois das férias

Foi bom mas já acabaram, estou a falar das férias e de volta ao trabalho, que seca, à que começar a ganhar ritmo nas pernas, e deixar a boa vida.
E foi assim este fim de semana, no sábado saímos para ir dar uma voltinha, coisa curta só para ter o primeiro contacto com o selim e sentir aquela dor gostosa nas pernas, inicialmente fomos devagar, desde 2 de Julho que não andávamos de bike, o corpinho sente-se, e com calma e um circuito mais ou menos plano lá fomos indo até começarmos a entrar numa zona mais sinuosa, para testar as nossas capacidades físicas optámos por subir cerca de 2.5km, isto por alcatrão, uiii, nem vos conto parecia que tinha subido o Everest, ah…ah…ah. Depois foi só planar até a casa. No total fizemos uns 36km.
No domingo decidimos castigar o corpo logo pela manhã, saímos cedo de casa e nada melhor para ganhar ritmo nas pernas que fazer estrada, assim foi pegámos na montada e saímos em direcção à Golegã, passou um grupo de malta por nós que mais parecia a volta a Portugal ah ah, inicialmente foi uma luta constante entre nós e o selim, chegados à Golegã fomos em direcção à ponte da Chamusca dali tinha-se uma bela vista sobre o Tejo, que por acaso até tinha bastante água, e seguimos em direcção ao Arripiado, ai é que foi sofrer o vento foi sempre uma constante soprava com tanta força que por vezes dava-nos a sensação de ser atirados para trás, chegados à ponte da Praia do Ribatejo, voltámos a atravessar o Tejo, ai já com o vento lateral foi outro suplicio pois tínhamos que agarrar bem o guiador para não sermos quase projectados, passada a ponte à que seguir em direcção a Constância bela terra e com uma bonita paisagem sobre o Rio Zêzere, dali foi continuar sempre a dar ao pedal e tentar ignorar o vento sempre na esperança que ele se volta-se a nosso favor. Chegámos ao fim com 58km e muito cansados.